terça-feira, fevereiro 27, 2007

Excelente anúncio

Concertos à Borla

Querem ouvir concertos que nunca tiveram oportunidade de ver ou ouvir, ou porque simplesmente não existiam, ou por outra razão qualquer??

Eis um impressionante acervo de mais de 300 concertos que podem ouvir, com um simples registo e um clik!, depois é só escolher

Aqui

sexta-feira, fevereiro 23, 2007

Juiz suspenso


Juiz suspenso por suspeita da autoria de blogue com comentários obscenos.
Fonte: Publico

Lenine já vai à missa...

...uma parede da igreja ortodoxa grega de Axioupolis, no Norte do país, ostenta a imagem de Lenine. A pintura tem ofendido a sensibilidade dos tradicionalistas, que já ameaçaram pedir em tribunal a remoção da figura do primeiro líder da União Soviética

Snooker a brincar...

O planeta vai aquecer

O planeta vai aquecer entre 1,8 e 4 graus Celsius até final do século, o que fará subir o nível dos mares até 58 centímetros e multiplicar as secas e vagas de calor, indicaram hoje especialistas em alterações climáticas...

Amolador de facas...

Alberto João Jardim

Alberto João Jardim resolveu demitir-se não propriamente por ter razão (e na Lei das Finanças Regionais tem alguma), mas sobretudo porque de uma assentada mata vários coelhos. Na campanha que se avizinha, é provável que o PS local fique reduzido a uma pálida sombra da sombra que já é. Simultaneamente, refreia os entusiasmos daqueles que já se viam seus sucessores.

E, sobretudo, garante a sua presença na política activa até 2011, o que quer dizer que se fará ouvir nas próximas presidenciais, autárquicas, legislativas e ainda na revisão constitucional. Mas, para além dessas, outra razão existe: Alberto João tem pela primeira vez em Lisboa alguém com quem se identifica. Tirem o ar boçal e alguns anos a Alberto João, vistam-no melhor, anulem-lhe o sotaque e eis o que sobra: um homem que detesta que o confrontem e um líder que gosta de se ver como um animal feroz. Ou seja, José Sócrates, um homem que, como Jardim, é feito pelo poder.

The Black Dahlia (2006)

A dada altura de “Black Dahlia” de Brian De Palma, o seu protagonista e detective Dwight Bleichert (Josh Hartnett) vê-se compelido a jantar em casa de Madeleine Scott (Hillary Swank), uma das conhecidas da actriz assassinada Elizabeth Short, alcunha Blue Dahlia (Mia Kirschner).

Quando chega a casa daquela, conhece a respectiva família composta pelo pai, escocês aristocrata, a mãe desequilibrada e a filha silenciosa e inteligente. A casa é uma mansão acolhedora em tons de vermelho, muitos objectos de arte e uma enorme lareira. Em planos de pose e apresentação, os membros da família, são-nos dado a conhecer primeiro pela sua figura, quase caricaturada: em delicioso “cluedo” vintage.

Se a esta cena nos referimos é porque ela é sintetizadora do ambiente desta Los Angeles dos anos 40, adaptada no romance neo noir de James Ellroy (“L.A. Confidential”) em que se passa este “Black Dahlia”, esforço noir de De Palma.

Mas desta cena podemos ainda extrair outro importante derivativo para o filme: o seu movimento cinematográfico parte sempre de um enquadramento num “género”, de uma estética “noir” muito carregada, (a pincelar todo o filme, começando pelo título) para só depois, numa espécie de segundo fôlego, se ocupar do drama.

Resultado: sabemos sempre que estamos no noir, (pela voz off do protagonista, pelas femmes fatales, pela investigação da dupla de detectives, pelo cromatismo contrastado); sabemos sempre que estamos “na casa” de De Palma (entre a misogenia e o seu inverso, herança de Hitchcock, pelo universo feminino manipulador, pelo suspense, pelo tema dos duplos: as “duas dalhias”); e só depois vem o dilema de Dwight, algures entre a obsessão pela vítima do assassinato que investiga, a referida dália azul, e o triângulo amoroso formado por ele, o seu parceiro detective Lee Blanchard (Aaron Eckhart) e a namorada deste, Jay (Scarlett Johansson).

Pelo meio, uma investigação dispersa, com demasiadas personagens, demasiados encontros, traumas amorosos, familiares, traições, negócios de droga, corrupção, tudo num todo bizarro, mas cheio de estilo. Como se daqui se extraísse uma lição de catecismo narrativo: não basta assumir uma ampla arborescência de situações, pormenores e em fase convergente, fechar todas as portas que se abriram, num “last minute tie knot”. Mais do que uma sensação de dever cumprido, “Black Dahlia” é uma caminhada eficiente, na qual tudo acaba por fazer sentido, mas que para o espectador resulta em “esforço de redundância”.

Como se algures no caminho tudo fosse esbatido, vago, não existisse tempo para o envolvimento emocional. Pior, também sem lugar para a ambiguidade. Talvez por isso se apelide De Palma de cineasta demasiado cerebral, talvez essa também a razão de “Black Dahlia” ser um objecto de aparências, demasiado longo, apesar de rasar as duas horas.

Talvez tudo isto seja injusto para “Black Dahlia”, mas na verdade esperava-se muito mais de uma adaptação da novela pulp de Ellroy, da realização de De Palma - depois do interessante “Femme Fatale” (e da reconhecida e longa carreira), e sobretudo da adaptação ao cinema de um dos casos que mais intrigou Hollywood dos anos 40: o cruel assassinato da actriz de série B, Betty Ann Short.

Tinha 22 anos quando foi encontrada sem entranhas e sangue, num dos cais do sul de L.A., obtendo na morte parte da fama desejada. Quem sabe, o belíssimo investimento nos ambientes de L.A, dos clubes nocturnos a debitar jazz e lantejoulas, do glamour das mulheres, dos fatos impecáveis dos homens e do fumo dos cigarros, fruto do esforço de Christopher Tandon, Pier-Luigi Basile e Jenny Beavan ; quem sabe, a hipotética colagem demasiado estrita a pormenores da história verídica, tenham contribuído para cortar alguma coerência a um filme que oscila entre os ares de “Twin Peaks” e “Chinatown”.

Curiosamente, em “Black Dahlia”, o excesso tem como sintoma que a personagem sem corpo, a que desde início está desmaterializada na história, produza a impressão mais forte. Mia Kirschner dá-nos, através dos comovedores screen tests da sua personagem, uma Elizabeth Short viva e dorida, incapaz de sair de um undergroud artístico entristecido.

Notem-se também as boas prestações de Hillary Swank, a verdadeira black dahlia, vamp muito negra e só, que representa boa parte do mundo em que estas personagens se movem e um Eckhart eclético e tresloucado, atenuando os altos e baixos do seu protagonismo.

Sinal menos positivo para Josh Hartnett, ainda sem o carisma que merecia Bucky, ou Scarlett como a loura letal, uma mulher reprimida, na sombra. Decididamente, o angélico e fatal não combinam. Posto isto, concluída que está a sua 27ª longa-metragem, passados que estão quase cinquenta anos de carreira, o mistério de Brian De Palma mantém-se e quiçá se adense.

Realizador enigmático, capaz de grandes momentos de cinema, embora quase sempre perseguido por um mas. 6/10

Site Oficial

Trailer


Beck - The Information (2006)



Com Beck é sempre festa garantida: a sua incapacidade de se manter no interior dos géneros estabelecidos é certeza de desviância criativa.

Em The Information saiu um disco hip-hop arrevesado, ou toon-rock, ou country sem chapéu de "cowboy". Chamem-lhe o que quiserem, mas o que lhe chamarem é o que esta música não é. 4/5

Site Oficial

Alinhamento


1. Elevator Music
2. Think I'm In Love
3. Cellphone's Dead
4. Strange Apparition
5. Soldier Jane
6. Nausea
7. New Round
8. Dark Star
9. We Dance Alone
10. No Complaints
11. 1000 BPM
12. Motorcade
13. The Information
14. Movie Theme
15. The Horrible Fanfare/Landslide Exoskeleton

Nausea




quinta-feira, fevereiro 15, 2007

Cruzamento na Rússia

Ver Aqui

Sexo: saiba quem são as europeias mais activas

Muito importante para saber para onde ir de férias...

As italianas são as mulheres europeias mais activas sexualmente, revela um estudo coordenado pela Sociedade Europeia de Contracepção, divulgado pela agência Ansa.

Segundo o estudo 59 por cento das italianas têm mais de uma relação sexual por semana, a média mais alta da Europa. Depois vêm as checas (com 57 por cento registando uma ou mais relações sexuais por semana), seguem-se as russas com 56 por cento, as francesas com 55 por cento e as espanholas com 54 por cento. As austríacas ficaram em último, com uma média de 38 por cento.

Mas a pesquisa revela que, apesar da intensa actividade sexual, as italianas prestam pouca atenção aos métodos contraceptivos. A pílula é o método mais utilizado, mas as italianas são as europeias que menos a utilizam. 29 por cento opta por este método contraceptivo, sendo que a média na União Europeia é de 34%.

O estudo foi apresentado em Berlim, na sede da farmacêutica Bayer Shering, que lançou uma nova pílula anticoncepcional com menor quantidade de estrogénio e com benefícios para as mulheres graças a uma nova hormona.

Entre as italianas, «surgem agora dúvidas sobre os métodos de contracepção além do tradicional coito interrompido e o preservativo, porque as mulheres têm muitas dúvidas sobre os efeitos das hormonas e são muito exigentes ao escolher um tipo de contracepção por via oral», disse a responsável pelo departamento de endocrinologia ginecológica e controle da fertilidade do hospital da Universidade de Pisa, Franca Fruzzetti.

Um dado alarmante é que a nível europeu uma grande quantidade de mulheres não usa qualquer método contraceptivo para evitar a gravidez indesejada. 30 por cento não usam preservativo em relações sexuais e só 20 por cento consultaram um ginecologista sobre prevenção e contracepção desde o início da actividade sexual.

E se, em média, as europeias têm o primeiro contacto com contraceptivos aos 18 anos (16 anos na Alemanha e países escandinavos), em Itália e Espanha, isso acontece apenas aos 20 anos.

O estudo diz ainda que os homens são geralmente responsáveis pela escolha do método contraceptivo das parceiras. Em média, 75 por cento têm um papel decisivo na escolha, sendo 89 por cento na Áustria e 67 por cento em França.

O estudo sobre o comportamento sexual das mulheres europeias foi realizado pela empresa «Yasminelle», que entrevistou 11,5 mil mulheres entre 15 e 49 anos de 14 países.

Fonte: PortugalDiario

Paquistanesa de 4 anos casa-se com homem de 45!

Uma menina de 4 anos foi obrigada a casar-se com um homem de 45 anos, na província paquistanesa da Fronteira Noroeste, para resolver uma disputa familiar, em virtude de um costume tribal de casamento infantil, informou hoje uma fonte policial.

Após conhecer os factos, a polícia deteve 13 pessoas na cidade de Dera Islami Khan, incluindo os membros do "panchayat" (conselho local) que ordenaram o casamento, informou o jornal paquistanês Dawn.

Entre os detidos, encontra-se o homem com o qual se casou a menina, o seu pai, e também o líder do conselho local.

O casamento foi celebrado no "panchayat", após a fuga de um tio da menina com uma amante, parente do homem de 45 anos.

Segundo o Dawn, após a fuga do tio, o líder do "panchayat" condenou-o ao ostracismo durante cinco anos, e obrigou-o a pagar 150 mil rupias (cerca de 1,9 mil euros).

Por fim, o casal voltou para casa, e o conselho local permitiu que se casassem, embora, em troca, ele tenha sido obrigado a entregar a mão da sua sobrinha, de quatro anos, a um tio da namorada.

EFE

Africa

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

TVI, só palavrões

A TVI não se podia ficar a rir!!

Apanhados RTP

Estupidez extrema

Uns putos alentejanos decidiram gravar os seus actos de vandalismo em carros e colocar esses videos a correr na internet. Espertos...

Mais bonito ainda, é que com estes videos a policia já lhes caiu em cima

Video 1

Video 2

Televisão Portuguesa. Deprimente??

Não!! é a Linda Reis!!!

Rui Costa regressou...e a radiografia do Mantorras

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Carta Aberta à Vodafone

Senhores,

Induzam potência nas vossas placas ou colocarei a minha geometricamente à mercê da roda de um autocarro. Estou doidinho para dar cabo dela. Chego a ler romances inteiros enquanto uma miserável página se ergue neste pantanoso ambiente de trabalho. E as merdinhas vão aparecendo a pouco e pouco, como se a internet se fosse despindo para mim, num striptease de conteúdos.

Não se admite. Uma “firma” como a vossa…

Air - Sexy Boy

Esta é uma das marcas dos franceses Air, uma música recheada de som psicadélico, mas que nos entretém com uma melosa melodia que nos faz realmente ficar bem dispostos, a mim faz!!

30 Seconds to Mars

Conhecem Jared Leto?? pois é, pelos vistos este actor de filmes como Alexander , Lord of War , Requiem for a Dream , entre muitos outros, têm uma banda de seu nome 30 Seconds to Mars, pelos vistos bastante melodiosa e interessante, aqui fica uma amostra para confirmarem por vocês mesmos!


sábado, fevereiro 10, 2007

Três anos de gafes

Os melhores bloopers da Sic Notícias

Previsões para 2007

Por Mestre Alves


Um abraço de 6000 anos


Provavelmente a mais antiga história de amor.


Foi descoberto um casal do neolítico enterrado à cerca de 5000-6000 anos a poucos quilómetros da cidade de Verona, a cidade que serviu de cenário a Romeu e Julieta.


Jobs for the boys

Empresário: Bom dia Sr. Eng.º, há quanto tempo??!!!

Ministro: Olha, hà quanto tempo, está tudo bem?!

Empresário: Epá, mais ou menos, tenho o meu filho desempregado e tu é que eras homem para me desenrascar o miúdo...

Ministro: E que habilitações ele tem?!

Empresário: Tem o 12º completo

Ministro: O que ele sabe fazer?!

Empresário: Nada, sabe ir para a discoteca e deitar-se às tantas da manhã

Ministro: Posso arranjar-lhe um lugar como assessor, fica a ganhar cerca de 4000, agrada-te?!

Empresário: Isso é muito dinheiro, com a cabeça que ele tem era uma desgraça não arranjas algo com um ordenado mais baixo?!

Ministro: Sim, um lugar de secretário já se ganha 3000...

Empresário: Ainda é muito dinheiro, não tens nada volta dos 600/700???

Ministro: Epá, isso não, para esse ordenado tem de ser Licenciado, falar Inglês e dominar Informática...

Street Racing

Gato fedorento


sexta-feira, fevereiro 09, 2007

Cunhas

Portugal é dos países da Europa que mais recorre à «cunha»

Portugal é um dos países da Europa que mais recorre ao pequeno tráfico de influência ou ao chamado «puxar os cordelinhos» e à «cunha», revela hoje um estudo da European Social Survey 2004.

«Quando perguntado aos portugueses se têm à disposição contactos de familiares ou amigos para obter um serviço que não lhes é de direito, que depois desencadeia um acto ilícito, nomeadamente tráfico de influências, respondem que têm bastantes», afirmou o investigador Luís de Sousa do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e das Empresas (ISCTE).

«De facto, Portugal é o país que apresenta esse nível mais alto», sublinhou.

O responsável pela vertente do «Capital Social e Corrupção» revelou também que existe «uma imagem de desconfiança generalizada da função pública com excepção dos países escandinavos».

Portugal insere-se «no grupo que diz que desconfia ou não expressa confiança, o que dá uma desconfiança tácita», explicou Luís de Sousa, justificando esta tendência com «algum nepotismo, favoritismo ou cunha que caracteriza a relação do funcionário público com o cidadão».

O estudo mostra também que os portugueses têm uma visão «mais negativa» da saúde relativamente à maior parte da dos outros países, sendo «mais hipocondríacos» do que a média europeia, constatou Manuel Villaverde Cabral, sociólogo do Instituto de Ciências Sociais (ICS).

Responsável pela vertente de saúde e medicamentos do estudo, o sociólogo explicou que essa tendência não se vê «por irem mais ao médico ou tomarem mais medicamentos, mas por terem um sentimento de felicidade e bem-estar geral bastante negativo».

«Quanto mais negativa é a avaliação da situação económica e política do país, mais negativa é a avaliação do sistema de saúde», disse.

O estudo da European Social Survey foi realizado em 24 países dentro e fora da União Europeia e pretendeu avaliar quais as tendências dos hábitos e dos comportamentos dos seus cidadãos.

Este segundo inquérito, depois do de 2002, foi realizado na Noruega, Suécia, Finlândia, Dinamarca, Islândia, no Reino Unido, França, Alemanha, Áustria, Holanda, Bélgica, Luxemburgo, Suíça, Irlanda, Hungria, República Checa, Polónia, Eslovénia, Eslováquia, Estónia, Espanha, Grécia, Ucrânia e Portugal.

Fonte: Diario Digital

A Naifa - Canções Subterrâneas (2006)

O único grupo português que reveste o fado com uma sonoridade contemporânea, mantendo a coerência e um interesse estético. Se não é o grupo de fados e guitarradas mais atípico de sempre, é a banda pop mais portuguesa da actualidade.

Uma personalidade musical lusa tão marcada que, para encontrarmos exemplos semelhantes no pop, teríamos de recuar aos casos de António Variações ou da Sétima Legião.

Mas como os tempos são outros, os ingredientes distanciam-nos. A Naifa é uma banda do Portugal que vivemos. 3.5/5

Site Oficial

Música




Vejam Também um excelente mini-documentário disponivel no Youtube na ocasião do lançamento do 2º disco da banda, "3 Minutos Antes de a Maré Encher"

Parte 1
Parte 2
Parte 3
Parte 4

quinta-feira, fevereiro 08, 2007

Sexy Quê?

O verdadeiro teledisco alternativo para a "sexyback" de Justin Timberlake. A prova de que não é preciso muito mais do que o Paint, o Google Images e uma garrafa de Gin para, parafraseando Artur Jorge, "fazer coisas bonitas".

Titanic:A Sequela

Este trailer da inexistente sequela de Titanic pode estar muito bem feito mas essa ideia de Jack (Di Caprio) ter sobrevivido décadas a fio encafuado num icebergue não cola. Titanic 2, só existe aqui. E já é bom.


Estão Vivas!!

Nunca se viu nada assim. Capas de LPs dos Stones, violent Femmes, Supertramp e muitos, muitos outros, ganham a vida e interagem entre si. A violência é só um pormenor.


segunda-feira, fevereiro 05, 2007

O cliente tem sempre razão!


Gramática portuguesa e afins...

Desde que os americanos se lembraram de começar a chamar "afro-americanos" aos pretos, com vista a acabar com as raças por via gramatical, isto tem sido um fartote pegado!

As criadas dos anos 70 passaram a "empregadas" e preparam-se agora para receber menção de "auxiliares de apoio doméstico". De igual modo, extinguiram-se nas escolas os "contínuos", passaram todos a "auxiliares da acção educativa". Os vendedores de medicamentos, inchados de prosápia, tratam-se de "delegados da propaganda médica". E pelo mesmo processo transmudaram-se os caixeiros-viajantes em "técnicos de vendas".

Os drogados transformaram-se em "toxicodependentes" (como se os consumos de cerveja e de cocaína se equivalessem!), o aborto eufemizou-se em "interrupção voluntária da gravidez", os gangues étnicos são "grupos de jovens", os operários fizeram-se de repente "colaboradores", e as fábricas, essas, vistas de dentro são "unidades produtivas" e vistas da estranja são "centros de decisão nacionais".

O analfabetismo desapareceu da crosta portuguesa, cedendo o passo à "iliteracia" galopante. Desapareceram outros sim dos comboios as classes 1.ª e 2.ª, para não ferir a susceptibilidade social das massas hierarquizadas, mas por imperscrutáveis necessidades de tesouraria continuam a cobrar-se preços distintos nas classes "Conforto" e"Turística". A Ágata, rainha do pimba, cantava chorosa: «Sou mãe solteira...», agora, se quiser acompanhar os novos tempos, deve alterar a letra da pungente melodia: «Tenho uma família monoparental...»,eis o novo verso da cançoneta, se quiser fazer jus à modernidade impante.

Aquietadas pela televisão, já se não vêem por aí aos pinotes crianças irrequietas e «terroristas»; diz-se modernamente que têm um "comportamento disfuncional hiperactivo". Do mesmo modo, e para felicidade dos "encarregados de educação", os brilhantes programas escolares extinguiram os alunos cábulas, tais estudantes serão, quandomuito, "crianças de desenvolvimento instável".

Ainda há cegos, infelizmente, como nota na sua crónica o Eurico. Mascomo a palavra fosse considerada desagradável e até aviltante, quem não vê é considerado "invisual". (O termo é gramaticalmente impróprio, como impróprio seria chamar inauditivos aos surdos - mas o "politicamente correcto" marimba-se para as regras gramaticais...). Para compor o ramalhete e se darem ares, as gentes cultas da praça desbocam-se em "implementações", "posturas pró-activas", "políticas fracturantes" e outros barbarismos da linguagem.

E assim linguajamos o Português, vagueando perdidos entre a «correcção política» e o novo-riquismo linguístico. À margem da revolução semântica ficaram as putas. As desgraçadas são ainda agora quem melhor cultiva a língua. Da porta do quarto para dentro, não há "politicamente correcto" que lhes dobre o modo de expressão ou lhes imponha a terminologia nova. Os amantes do idioma pátrio, se o quiserem ouvir pleno de vernaculidade, que se dirijam ao bordel mais próximo. Aí sim, um pénis de 25 centímetros é um "car****enorme" e nunca um "órgão sexual masculino sobredimensionado", assim como dos impotentes, coitados, dizem elas castiçamente que "não levantam o pau", e não que sofrem de "disfunção eréctil".

Italiana pede teste de paternidade a 6 jogadores de futebol

Uma jovem italiana de Merano, na província de Bolzano, pediu que seis jogadores da equipa de futebol local sejam submetidos a um teste de paternidade para saber qual deles é o pai do seu filho recém-nascido!

A mulher, cuja identidade e idade não foram divulgadas, trabalha como empregada de mesa/balcão num dos bares da cidade. Segundo a publicação, mesmo sem ter uma relação fixa, ela achou necessário que o pai soubesse que tinha tido um filho. O problema era ela não saber ao certo quem podia ter concebido a criança. Por isso, ela pediu testes de paternidade a dez pessoas, entre elas os jogadores. Completam a lista dois vereadores e um conhecido empresário local.

O caso criou grande expectativa na pequena cidade, de 35.000 habitantes, e alguns já fazem apostas sobre quem será o pai.

Fonte: Terrra Notícias