quarta-feira, agosto 30, 2006

"Slow Food"

Texto escrito por um brasileiro que vive na Europa:

Já vai para 16 anos que estou aqui na Volvo, uma empresa sueca. Trabalhar com eles é uma convivência, no mínimo, interessante. Qualquer projeto aqui demora 2 anos para se concretizar, mesmo que a idéia seja brilhante e simples. É regra.

Então, nos processos globais, nós (brasileiros, americanos, australianos, asiáticos) ficamos aflitos por resultados imediatos, uma ansiedade generalizada. Porém, nosso senso de urgência não surte qualquer efeito neste prazo.

Os suecos discutem, discutem, fazem "n" reuniões, ponderações. E trabalham num esquema bem mais "slow down". O pior é constatar que, no final, acaba sempre dando certo no tempo deles com a maturidade da tecnologia e da necessidade: bem pouco se perde aqui.

E vejo assim:

1. O país é do tamanho de São Paulo;
2. O país tem 2 milhões de habitantes;
3. Sua maior cidade, Estocolmo, tem 500.000 habitantes (compare com Curitiba, que tem 2 milhões);
4. Empresas de capital sueco: Volvo, Scania, Ericsson, Electrolux, ABB, Nokia, Nobel Biocare... Nada mal, não?
5. Para ter uma idéia, a Volvo fabrica os motores propulsores para os foguetes da NASA.

Digo para os demais nestes nossos grupos globais: os suecos podem estar errados, mas são eles que pagam muitos dos nossos salários.

Entretanto, vale salientar que não conheço um povo, como povo mesmo, que tenha mais cultura coletiva do que eles.

Vou contar para vocês uma breve só para dar noção.

A primeira vez que fui para lá, em 90, um dos colegas suecos me pegava no hotel toda manhã. Era setembro, frio, nevasca.. Chegávamos cedo na Volvo e ele estacionava o carro bem longe da porta de entrada (são 2.000 funcionários de carro).

No primeiro dia não disse nada, no segundo, no terceiro... Depois, com um pouco mais de intimidade, numa manhã, perguntei: "Você tem lugar demarcado para estacionar aqui? Notei que chegamos cedo, o estacionamento vazio e você deixa o carro lá no final." Ele me respondeu simples assim:

"É que chegamos cedo, então temos tempo de caminhar - quem chegar mais tarde já vai estar atrasado, melhor que fique mais perto da porta. Você não acha?"

Olha a minha cara! Ainda bem que tive esta na primeira. Deu para rever bastante os meus conceitos.

Há um grande movimento na Europa hoje, chamado Slow Food. A Slow FoodInternational Association - cujo símbolo é um caracol, tem sua base na Itália (o site www.slowfood.com , é muito interessante. Veja-o!). O que o movimento Slow Food prega é que as pessoas devem comer e beber devagar, saboreando os alimentos, "curtindo" seu preparo, no convívio com a família, com amigos, sem pressa e com qualidade.

A idéia é a de se contrapor ao espírito do Fast Food e o que ele representa como estilo de vida em que o americano endeusificou. A surpresa, porém, é que esse movimento do Slow Food está servindo de base para um movimento mais amplo chamado Slow Europe como salientou a revista Business Week numa edição européia.

A base de tudo está no questionamento da "pressa" e da "loucura" gerada pela globalização, pelo apelo à "quantidade do ter" em contraposição à qualidade de vida ou à "qualidade do ser".

Segundo a Business Week, os trabalhadores franceses, embora trabalhem menos horas (35 horas por semana) são mais produtivos que seus colegas americanos ou ingleses.

E os alemães, que em muitas empresas instituíram uma semana de 28,8 horas de trabalho, viram sua produtividade crescer nada menos que 20%.

Essa chamada "slow atitude" está chamando a atenção até dos americanos, apologistas do "Fast" (rápido) e do "Do it now" (faça já). Portanto, essa "atitude sem-pressa" não significa fazer menos, nem ter menor produtividade.

Significa, sim, fazer as coisas e trabalhar com mais "qualidade" e "produtividade" com maior perfeição, atenção aos detalhes e com menos "stress". Significa retomar os valores da família, dos amigos, do tempo livre, do lazer, das pequenas comunidades, do "local", presente e concreto em contraposição ao "global" - indefinido e anônimo. Significa a retomada dos valores essenciais do ser humano, dos pequenos prazeres do cotidiano, da simplicidade de viver e conviver e até da religião e da fé.

Significa um ambiente de trabalho menos coercitivo, mais alegre, mais "leve" e, portanto, mais produtivo onde seres humanos, felizes, fazem com prazer, o que sabem fazer de melhor.

Gostaria de que você pensasse um pouco sobre isso...

Será que os velhos ditados "Devagar se vai ao longe" ou ainda "A pressa é inimiga da perfeição" não merecem novamente nossa atenção nestes tempos de desenfreada loucura?

Será que nossas empresas não deveriam também pensar em programas sérios de "qualidade sem-pressa" até para aumentar a produtividade e qualidade de nossos produtos e serviços sem a necessária perda da "qualidade do ser"?

Floribella lança caos......












Floribella lança caos Crianças pagam e ficam sem autógrafo

Anteontem à tarde, no Pavilhão Municipal de Caminha, um "showtógrafo" de "Floribella" (espectáculo que mistura concerto com sessão de autógrafos) terminou com cenas de grande confusão, protestos e manifestações de revolta depois de inúmeras crianças terem sido impossibilitadas de receber um autógrafo da actriz Luciana Abreu, protagonista da telenovela exibida pela SIC. Além da desilusão, os participantes reclamam fraude, uma vez que tinham pago bilhetes que incluíam autógrafo.

"Crianças com quatro e cinco anos pagaram dez euros para dar um beijo e ter direito a um autógrafo da Floribella. Se ela tivesse ficado mais meia hora, todas teriam tido essa possibilidade", disse ao JN Cristina, uma mãe de Mirandela que se deslocara propositadamente a Caminha com a filha. "E agora quem cala isto?" - apontou, revoltada, para a miúda banhada em lágrimas.

O 'showtógrafo' tinha a duração prevista de 90 minutos, tempo que se revelou manifestamente escasso para contemplar os presentes - cerca de duas mil pessoas.

Um aviso colocado à entrada do espectáculo, e reproduzido no verso dos bilhetes, avisava da duração limitada do acontecimento. "Chegámos até a conceder mais algum tempo para lá desses 90 minutos, de modo a satisfazer os imensos pedidos", justificou Miguel Belo, da Brainmusic, produtora responsável pelo acontecimento organizado em parceria com a Câmara de Caminha. Os bilhetes informavam que "não garantiam autógrafos para todo a gente", reforçou aquele responsável.

Embora seja "contra este tipo de espectáculos, porque é uma forma de extorquir dinheiro às crianças e aos pais", Luís Pereira, residente em Paredes de Coura, não teve outra hipótese que não fosse aceder ao pedido da filha. Todavia, optou por se colocar no fim da fila para evitar a confusão gerada junto da jovem actriz da SIC. Vendo-se depois compelido a regressar a casa com as mãos a abanar, lamenta que "quase metade" das cerca de duas mil crianças presentes tivessem ficado sem a rubrica da estrela da TV.

A falta de organização do acontecimento também foi duramente criticada. Luís Pereira lamentou o facto de ter havido adultos que passaram à frente das crianças, acabando por gerar ainda mais confusão e atrasos aos miúdos que estavam na fila. Aquele espectador lamenta, ainda, o facto de a organização não ter controlado o número de bilhetes vendidos e o tempo que era necessário para que todos tivessem direito ao autógrafo.

Luís Pereira, segundo relatou ao JN, pediu o livro de reclamações, mas este não foi disponibilizado. Juntamente com outros adultos, solicitou a comparência da GNR, a fim de ser ressarcido do dinheiro, mas a organização não acedeu ao pedido, argumentando que "todos sabiam das condições do evento".

Outro pai, António Costa, natural de Ponte de Lima, em cujo posto de turismo foram comprados os bilhetes, manifestou a sua "tristeza" para com a situação, concluindo que quem organizou o espectáculo "apenas quis ganhar dinheiro e quando se apanhou com ele na mão deu um pontapé no traseiro do pessoal". De forma a acalmar os ânimos, foram distribuídos postais já com assinaturas da actriz que actuou durante mais de meia hora antes de iniciar o 'showtógrafo'.

O vereador Paulo Pereira descartou qualquer responsabilidade da Câmara de Caminha na organização do evento, uma vez que a Autarquia apenas prestou apoio publicitário e logístico e cedeu o pavilhão.Já no sábado passado, segundo o jornal "24 horas", registou-se uma confusão semelhante no 'showtógrafo' realizado no Parque Polis, em Vila do Conde. Também ali foi necessário chamar as autoridades para acalmar os protestos.

Fonte: JN

terça-feira, agosto 22, 2006

Bush é estúpido?

A pergunta não foi feita a um liberal, mas a um ex-congressista republicano a quem foi pedido uma análise política na cadeia de televisão MSNBC. Uma questão directa: «Bush é estúpido?».

Segundo o El País, citando a Reuters, durante 10 minutos - longos minutos para a Casa Branca - a pergunta surgia no ecrã: «Bush é estúpido». E de encontro a todas as opiniões já emitidas, a resposta veio pronta da boca de Joe Scarborough, um ex-congressista republicano, convertido em analista para a MSNBC.

Os democratas sempre descreveram os presidentes republicanos como idiotas. Eisenhower foi considerado tonto, Gerald Ford ridículo e Ronald Reagan louco.

Apesar de ter considerado que Bush não é um idiota, Scarborough encontrou algumas nuances na sua resposta: «É a fraqueza mental de George W. Bush que danifica a credibilidade dos Estados Unidos no exterior?». Em seguida, a MSNBC passou imagens em que o presidente norte-americano mostrou dificuldades em pronunciar as palavras ou empancou no meio de um discurso.

Com índices de aprovação nos 30 por cento, o inimigo dentro de casa, e a sombra sangrenta do Iraque, tanto amigos como inimigos estão de acordo sobre o declínio da imagem de Bush.

«Inspirava confiança», assegura Lawrence O'Donnell, comentador dentro do programa de Scarborough. «Com Reagan também se foi mudando de opinião com o tempo».

John Fund, colunista do The Wall Street Journal, liderou a corrente que assegurava que «Bush não é idiota»: «é inarticulado e carece de capacidade para se expressar».

Falar mal do presidente norte-americano também é prestigiante em alguns círculos políticos. O jornal «The Independent» atribuiu a John Prescott, vice-primeiro-ministro inglês a frase: «Bush é uma merda, diz Prescott». O substituto de Tony Blair durante as férias soltou o insulto numa conversa privada: «A administração Bush é uma cagada».

Contudo, a divulgação dos seus comentários beneficiou mais do prejudicou o vice. A esquerda congratulou-se por Prescott marcar a distancia em relação a Blair. O porta-voz da Casa Branca, Tony Snow, minimizou a importância do acidente: «Já chamaram coisas piores ao presidente».

segunda-feira, agosto 21, 2006

Não abandone os seus animais

http://www.badongo.net/vid/178787

Apertar os Cordões

http://www.abrutis.com/video.php?id=1982

Madonna ameaçada pela máfia russa

Madonna não é bem-vinda em Moscovo. Pelo menos é esta a mensagem deixada pela máfia russa que, segundo o jornal britânico The Sun, ameaçou a cantora de sequestro a si e aos seus dois filhos, se levar adiante os planos de actuar na capital russa a 11 de Setembro.

De acordo com fontes ligadas à artista norte-americana, Guy Richie, o marido de Madonna, pediu prontamente um reforço da segurança em redor da sua família.

«Guy está muito preocupado e deixou claro que a segurança deve ser reforçada», disseram as fontes, acrescentando que «Madonna está consciente das ameaças de sequestro, mas é corajosa e inclusive um pouco despreocupada no que concerne a sua própria segurança».

Na base de todas estas ameaças está o polémico espectáculo da tournée "Confessions", em que Madonna se apresenta crucificada numa enorme cruz, o que tem despoletado críticas por parte de várias organizações religiosas, nomeadamente da Igreja Católica e, agora, da Igreja Ortodoxa Russa.

Esta não é a primeira vez que Madonna recebe ameaças graves, uma vez que em 2004 a cantora foi obrigada a cancelar três concertos em Israel após ter sido ameaçada de morte.

Fonte: IOL Música

quinta-feira, agosto 17, 2006

Oração das Mulheres



Deus, eu peço-te...

Sabedoria para entender o meu homem, Amor para perdoá-lo, Paciência pelos seus actos, porque , Deus, se eu pedir força, eu bato-lhe até o matar

The Brothers Grimm (2005)


Terry Gilliam é um realizador pouco convencional, e que tenta fugir à conotação da sua filmografia com um género cinematográfico. Para isso impõe a cada obra uma peculiaridade marcante, e “The Brothers Grimm” não é excepção.

A terra dos contos de fadas é a Alemanha rural, invadida por Napoleão. É lá que dois charlatões, Wilhelm e Jacob Grimm (Matt Damon e Heath Ledger respectivamente), vão tentando levar a vida enganando o povo com base nas suas próprias lendas e superstições.

Para protagonizar os Grimm, surge em bom plano a dupla composta por Matt Damon e Heath Ledger, que finalmente com os Grimm, “Casanova” e “Brockeback Mountain” deverá ser lançado em definitivo para o estrelato.

É curioso constatar que, pela segunda vez, o realizador quase não consegue concretizar um projecto. Depois da tentativa falhada de fazer “The Man Who Killed Don Quixote”, que deu antes origem ao documentário “Lost in la Mancha”, também alguns problemas assolaram o “set” de “The Brothers Grimm”. Mas desta vez, Gilliam optou pela solução mais radical.

Suspendeu o filme por seis meses, e realizou “Tideland” entretanto. A medida até nem é inédita, o asiático Wong Kar-Wai também fez o mesmo com o problemático épico “Ashes of Time”, e filmou “Chungking Express” pelo meio. Mas voltemos ao Grimm.

O maior desafio de Gilliam para com o espectador é o sonho. O realizador dá-nos aqui, mais uma vez, a liberdade de “delirar” e recordar histórias de encantar, fábulas e lendas diversas. Mas claro que para tal deve haver um predisposição do próprio espectador. Quem entrar no jogo de Gilliam vai entrar certamente numa viagem mágica, onde não faltará a malévola Rainha Má (encarnada pela belíssima Mónica Belluci), o capuchinho vermelho e até um peculiar homem de gengibre, entre muitas outras referências.

Tudo isto dá origem a que o filme tenha uma imagem fantástica e poderosa, com sequências fortes a tender ao “terror”, dada a carga sobrenatural. Aliás, “The Brothers Grimm” é visualmente muito próximo a Tim Burton e a “Sleepy Hollow” em particular, sobretudo durante a primeira parte em que o filme vai tendendo a ser mais sombrio, tal qual como Burton aprecia.

Um dos problemas de “The Brothers Grimm” é que acusa alguns dos “remendos” feitos ao argumento original, com alguns personagens a extrapolarem até o caricatural. Irrepreensível visualmente, peca igualmente pelo lobo demasiado digital, que não acompanha os restantes efeitos criados para a obra.

Concluindo, Gilliam propõe desta vez revisitar memórias sombrias dos contos de fadas que recordamos contados em criança. O resultado final é simplesmente encantador. 7/10

Site Oficial: http://video.movies.go.com/brothersgrimm/main.html

Trailer: http://www.youtube.com/watch?v=W3QkwDld1d4

detesto-me (às vezes)

Num destes dias passei por mim no centro da cidade e toquei-me no ombro. Nem sequer me desviei de mim para me deixar passar entre a multidão.

Detesto pessoas que andam sempre em frente, sem se desviarem sequer um milímetro para facilitar a vida aos outros, às vezes crianças, às vezes idosos, às vezes mulheres bonitas.

Eu ando sempre em frente, e nem para me facilitar a vida a mim mesmo me desvio um pouco. Sou mesmo fodido. Detesto-me. Às vezes.

quarta-feira, agosto 16, 2006

Use o Cinto

http://www.youtube.com/watch?v=CvvMLVQqERI&mode=related&search=

Conduzir de chinelo dá multa?

É um mito», esclarece a Brigada de Trânsito. Não há qualquer artigo no Código da Estrada que determine o que se veste ou o que calça quando se está ao volante.

Um não peremptório é a resposta da Brigada de Trânsito à pergunta: «É proibido conduzir de chinelos, descalço ou em tronco nu?». Não há qualquer artigo no Código da Estrada que determine o que o condutor pode vestir ou calçar quando conduz. E se não é proibido, não há multas.

Apesar de a questão ser aparentemente clara, muitos portugueses estão convencidos que, quando vêm da praia, têm de vestir a t-shirt ou calçar os ténis para não serem autuados. «É verdade que há essa ideia criada. Mas na realidade não passa de um mito. Não há nada na lei que o proíba», explica ao PortugalDiário o major Lourenço da Silva, porta-voz da Brigada de Trânsito, da GNR.

Então de onde vem a ideia de proibição? O responsável responde: «É provável que o código de 1954, que vigorou durante 30 anos, tivesse alguma referência, mas actualmente não há nada que aponte nesse sentido», explicou.

O único artigo no Código da Estrada, mais abrangente, e que poderia, «no limite», ser aplicado por um agente mal disposto é o nº 2 do artigo 3º que diz: «As pessoas devem abster-se de actos que impeçam ou embaracem o trânsito ou comprometam a segurança ou a comodidade dos utentes das vias».

«Mesmo assim é difícil comprovar que os chinelos comprometam a segurança. O que dizer então dos saltos de agulha?», lembra o responsável.

A condução em trajes menos próprios também preocupa alguns condutores. Mas mais uma vez a legislação nada diz sobre o tema. No entanto, uma mulher ao volante em tronco nu poderá configurar crime se, por exemplo, provocar um acidente. Aí, o juiz pode considerar que se tratou de um acto exibicionista e mandar a condutora calorenta pagar uma multa ou mesmo cumprir pena de prisão durante um ano.

terça-feira, agosto 08, 2006

Portugal ganhou um habitante a cada 13 minutos em 2005

A população portuguesa ascendia a 10.569.592 indivíduos no final do ano passado, um acréscimo de 40.337 pessoas face ao ano anterior, indicam os dados divulgados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Este valor significa que, a cada 13 minutos no ano passado, o País ganhou um novo residente. Ainda assim, o crescimento populacional diminuiu face a 2004.

Em 2004, a população portuguesa registou um incremento de 60.895 indivíduos, o equivalente a um novo português a cada oito minutos e 42 segundos.

O menor crescimento da população foi motivado pela redução quer no saldo natural, que representa a diferença entre o número de nados-vivos e o número de óbitos, quer no saldo migratório.

No ano passado, o saldo natural foi de 1.937 indivíduos, uma quebra de 73,5% face ao saldo de 7.330 registado em 2004.

O saldo migratório também diminuiu, passando dos 47.240 indivíduos em 2004 para os 38.400 no ano passado, uma quebra de 18,7%.

Dez Vezes

http://media.putfile.com/Dez-Vezes

S.H.I.T.

dicionário ... |A|

Abreviatura – viatura pequenina; o que abre a viatura; o m. q. Chave do carro.
Abstracão – criacão da imaginacão.
Aburrocer – diz-se do burro muito chateado.
Acamamar – mamar na cama.Aço – forma do verbo assar, mal escrito.

retirado de: Dicionário Porrinha

sexta-feira, agosto 04, 2006

Sony retira anuncio à PSP branca, por ser considerado racista

Mulheres fumadores demoram o dobro do tempo a engravidar

As mulheres fumadoras demoram duas vezes mais tempo a ficar grávidas do que as que não fumam, indicam as conclusões preliminares de um estudo a decorrer no Instituto Nacional de Saúde e de Investigação Médica de França.

«Os primeiros resultados deste estudo preliminar permitiram confirmar o efeito nocivo do tabaco na fertilidade, efeito já evidenciado por outras equipas europeias», indica em comunicado o Instituto, que juntamente com o Instituto de Vigilância Sanitária e a Universidade de Copenhaga (Dinamarca), pôs em marcha um «Observatório da Fertilidade em França».

O projecto-piloto do trabalho consistiu em seguir um grupo de 1.200 mulheres dos 18 aos 44 anos e os seus companheiros, em particular 69 delas consideradas «em gravidez iminente», ou seja que tentam ficar grávidas num determinado momento.

Os investigadores concluíram que o «tempo necessário para obter uma gravidez era o dobro entre os casais fumadores» em comparação com os casais em que a mulher não fumava no momento em que estava a tentar engravidar.

De acordo com os investigadores, os efeitos do tabaco são reversíveis se as mulheres que pretendem engravidar deixarem de fumar.

Os efeitos nocivos do tabaco também se fazem sentir nos homens, já que o tabaco diminui a qualidade e a mobilidade dos espermatozóides, segundo os resultados preliminares do estudo.

O estudo sobre a fertilidade, que o instituto está a conduzir desde há vários anos, deverá ficar concluído no próximo ano a partir de elementos conseguidos na fase piloto sobre uma mostra recolhida em 20.000 famílias.

Os cientistas esperam pôr também em evidência outros factores ambientais relacionados com a deterioração da saúde reprodutiva humana nas últimas décadas.

Diário Digital / Lusa