quinta-feira, janeiro 18, 2007

A Justiça é cega – mas precisa de ser estúpida?

O pai biológico já fala de umas massas pelo incómodo psicológico. O pai adoptivo prefere ir para a prisão (seis anos!!!) do que dizer onde está a sua menina. A Justiça é cega – mas precisa de ser estúpida?

O crime deste pai adoptivo é recusar arrancar a sua menina daqueles que ela sempre viu como pais. Quando pensa em incómodo psicológico, o pai adoptivo pensa no da sua filha.E não faz comércio disso. Mas, diz-me a Justiça, ele não é um “pai adoptivo”, ainda não houve legalmente adopção. Está bem, falo só de pai.

Pai: condição que muitos ganham na rifa do espermatozóide de uma noite e este PAI (o sargento Luís Gomes) conquista à custa da sua liberdade. Com a condenação é um criminoso. Que honra é para qualquer pessoa de bem apertar a mão a este criminoso!

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O poder paternal da menor, Esmeralda Porto, foi atribuído ao pai, Baltazar Nunes, em Julho de 2004, mas Luís Gomes e a mulher não têm acatado as ordens do Tribunal para entregar a menina, com receio do trauma que a situação lhe iria acarretar. “Esta prisão é ilegal.

Ele agiu para proteger a criança e isso não foi tido em conta”, disse ontem ao CM a jurista Maria Clara Sottomayor, uma das subscritoras do pedido de ‘habeas corpus’, que deve ser entregue dentro de dias no Supremo Tribunal de Justiça.(...) A advogada do militar tem 15 dias para recorrer do acórdão. Sara Cabeleira alega não haver privação da liberdade e, por isso, extingue-se o crime de sequestro. “A menina está óptima, tem um dia-a-dia saudável e feliz”, considera.

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Há cinco anos, um casal acolheu com amor aquele fruto do acaso animal, “relação ocasional” – diz-se. Tinha três meses, a mãe biológica entregou-a num derradeiro acto de amor – o pai biológico não queria saber nem de uma nem de outra. O aborto que não foi, a bebé enjeitada, encontrou um lar, um pai e uma mãe. Não conhece outros.

Agora, um estranho odor a euros perpassa uma série de piedosas intenções. Ao pai biológico, que pede dezenas de milhares para indemnizar a falta da criança que antes lhe fora indiferente, junta-se agora a mãe biológica, que, neste jornal ensaia também um movimento cujo fim não é difícil adivinhar.

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O Tribunal de Torres Novas condenou ainda o militar ao pagamento de uma indemnização de 30 mil euros, a que se somam os juros legais (...)

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Criminoso "exemplar"; troca seis anos da sua vida para garantir a felicidade de uma criança! Se a criança caír nas mãos dos dois "COMERCIANTES" (pais biológicos), muita gente, desde o advogado ao colectivo de juízes terão de viver com a responsabilidade moral do que lhe venha a acontecer

1 Comentários:

Às terça-feira, janeiro 23, 2007 , Anonymous Anónimo disse...

Existem dezenas ou centenas de casais à espera que hes seja atribuída uma criança por adopção. Provávelmente todos estariam dispostos a acolher a Esmeralda. O que se passou foi que O Sargento passou à frente de todos, não quis seguir os trâmites legais, não quis esperar como todos esperam. Não cumpriu as normas como devia. Agora alega que a criança tem relações de afecto com ele. Claro. É óbvio. Como sair deste imbróglio? Os tribunais já sentenciaram. Concordo que a reintegração deve ser cuidada, acompanhada, progressiva. Mas não podemos dar cobertura a quem desobedece às leis em vigor.

 

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