Nós criamos a serpente
O PORTUGUÊS sempre teve o hábito de reclamar dos seus governantes.
Criticam os autarcas, os ministros e o presidente da República.
Reclamavam nos governos anteriores e reclamam deste.
Já deixaram de reclamar do Guterres e de Durão Barroso… que fugiram!
Quando tivermos novas eleições, provavelmente teremos outros governantes... Ou serão os mesmos?
Mas o povo vai continuar a reclamar.
Sabe porquê?
Porque o problema não está em quem nos governa...
O problema está naquele que reclama: tu e eu; nós!
O problema está no PORTUGUÊS.
Afinal, o que se pode esperar de um povo que sempre “dá um jeitinho”? Um povo que valoriza o esperto e não o sábio ou o justo ?
Um povo que aplaude o vencedor do Big Brother, mas não sabe o nome dum escritor português?
Que respeito merece um povo que reelege uma Fátima Felgueiras, um Isaltino Morais, um Valentim Loureiro, um Alberto João Jardim e outros?
Um povo que admira o pobre que fica rico da noite para o dia? Que ri quando consegue sacar a TVCABO do vizinho? Sonega tudo o que pode e, quando pode, sonega até o que não pode?
O que esperar de um povo que não sabe o que é pontualidade? Que atira o lixo para a rua e depois reclama pela sujeira?
O que esperar de um povo que não valoriza a leitura?
O que esperar de um povo que finge dormir quando um idoso ou um deficiente entra no autocarro?
O que dizer de um povo endividado, continua a gastar mais do que pode?
O problema de Portugal não são os políticos. São os portugueses!
Os políticos não se elegeram; fomos nós que votamos neles.
Os político não fazem exames, ganham votos: o seu e o meu!
Era bom que os Portugueses reflectissem sobre isto e quem sabe um dia não mudam de atitude
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