sábado, dezembro 31, 2005

sono

De repente expiras. Libertas uma apneia que parecia cadáver, e as
copas das altas árvores da floresta soltam pássaros assustados.
Levantam voo como se fossem milhares de balões perdendo o ar.
De repente inspiras, engoles num sopro toda a efémera excitação,
talvez porque na nudez duma das margens do rio eu seja mais um balão.
Movo-me e deito-me de barriga para baixo.
Acho que ainda aí estás.

1 Comentários:

Às terça-feira, janeiro 03, 2006 , Anonymous Anónimo disse...

No amor como na vida, não se pode cruzar os braços á espera que alguém nos abra a porta, temos que ser nos a abrir essa porta, ou todas as portas que se cruzem no nosso caminho, por isso, em vez de sofrer por antecipação, o melhor é ir á luta e depois logo se vê.

 

Enviar um comentário

Subscrever Enviar feedback [Atom]

<< Página inicial