quarta-feira, março 14, 2007

Drogas leves

Sim ou não á despenalização das drogas leves?

Deixe a sua opinião!

Hoje na RTB ás 22h.

3 Comentários:

Às quarta-feira, março 14, 2007 , Anonymous Anónimo disse...

Legalizar algo que faz mal? Algo pelo qual se mata e se rouba? É solução legalizar? Torna a droga mais barata, de maneira a que esta possa "manter vivos" os dependentes dela? Será assim a forma mais correcta de agir perante um problema desta natureza?


É uma questão complicada...mas vamos serenamente analisar..

Legalização de drogas leves à semelhança de outras como o tabaco, o álcool.
Nas mesmas condições, sem publicidade… ou com publicidade negativa indicando que o seu consumo provoca a morte (por exemplo).

Comenta-se que o consumo de drogas leves após a sua liberalização poderá aumentar, e que irá induzir na população no consumo de drogas + pesadas…
a pergunta k se coloca é:
O tabaco e o álcool não têm as mesmas implicações? Igual, não? Para mim há uma diferença que tudo muda...quando a bebida na "medida certa" (entenda-se atingido o estado de embriagues) já não
produz os efeitos a solução é aumentar a dose ingerida....e no caso das drogas leves?? Será que se aumenta a dose ou será que se passa para drogas mais pesadas?? Pois é...vai-se para as pesadas!!

Por este motivo por demais simples, sou da opinião que o consumo de drogas leves não tem qualquer comparação com o tabaco e o alcoól e deve por isso ser mantido como está...ILEGAL

Legalização de DROGAS LEVES sim ou não? Minha opinião NÃO.

Claro que o assunto não é assim tão simples como o tentei fazer parecer mas...é uma opinião...a minha!!

Abraço.

 
Às segunda-feira, março 19, 2007 , Anonymous Anónimo disse...

"A dependência em relação à droga é um problema de saúde. Desta forma não existe mais razão para proibir a venda de drogas àqueles que delas estão dependentes, do que para proibir a venda de calmantes àqueles que não conseguem dormir." - Prof. Dr. Pedro Arroja

Os argumentos pela despenalização do consumo de drogas leves são essencialmente contra as sanções previstas na lei. As sanções contra o uso de droga limitam impropriamente a liberdade dos adultos de usarem substâncias que não são mais perigosas que outras actualmente disponíveis;
1. a criminalização do consumo das drogas não conseguiu reduzir significativamente o consumo;
2. as sanções aumentam o risco de consumo de um mercado ilícito;
3. a criminalização do uso da droga induz os jovens ao consumo e à venda;
4. a proibição do consumo de droga é causa da maioria dos crimes contra pessoas e contra a propriedade.

Eis alguns efeitos da proibição que a despenalização pode eliminar:
o A proibição da produção de droga gera um primeiro efeito: aumenta o preço. Este passa a reflectir, não apenas todos os custos de produção, mas também a compensação exigida pelo produtor para cobrir o risco de cair nas malhas da lei. Quanto mais dura for a lei maior é o risco e maior será o preço. A despenalização eliminaria este risco e faria baixar o preço.
o Com a despenalização seriam as empresas farmacêuticas que produziriam e comercializariam as diferentes variedades de droga, o que faria com que o negócio deixasse de ser compensador para os traficantes. A baixa de preços também faria com que a necessidade dos toxicodependentes recorrerem ao crime, para adquirirem o produto, diminuísse.
o A proibição desencoraja os consumidores a admitirem publicamente o seu estado de dependência em relação à droga e de procurarem ajuda junto da família, dos amigos e dos profissionais de saúde. Com a despenalização muitos toxicodependentes procurariam livremente ajuda profissional, como acontece com os alcoólicos e os consumidores de tabaco. As associações privadas, como os Alcoólicos Anónimos e públicas tenderiam a surgir espontaneamente e um número maior de toxicodependente acabaria por se subtrair ao vício.
o A proibição aumenta os perigos que o consumo de droga pode causar a terceiros. Quantos acidentes de automóvel não serão causados por condutores sob os efeitos da droga? Nas estatísticas oficiais, zero. A despenalização da droga permitiria actuar para prevenir os efeitos sobre terceiros resultantes do seu consumo. Por exemplo, em relação aos automobilistas, seriam postos em prática testes semelhantes àqueles que existem em relação ao álcool.

Se o consumidor deixar de ter de recorrer ao mercado clandestino, está facilitado o trabalho de reinserção social desse cidadão. Fora da espiral dos preços do mercado paralelo, o consumidor terá condições de se ver livre do contacto com o crime e esse pode ser o primeiro passo em direcção ao tratamento e à integração plena numa sociedade que aceite as drogas como elas são, sem falsos preconceitos.

 
Às segunda-feira, setembro 21, 2009 , Anonymous Anónimo disse...

Na minha opinião, a despenalizaçao das drogas leves, e passarem um atestado de estupidez aos portugueses, e ainda há partidos que falam á boca cheia que foi uma medida positiva neste mandadato.
Ora bem, despenalizar o consumo das drogas leves, é incentivar o consumo, consumo esse que é adquirido de modo ilegal, gerando riquesas ilegais, aumentado o crime de tráfico e obviamente o seu combate, a nossa economia perde porque investimos nesse combate, e porque os "euritos" vão pa financiar sabe-se lá o que e absolutamente livre de impostos, uma boa medida seria legalizar e legislar.. E o mais grave é que se despenaliza o consumo de drogas leves, mas nao há um controlo de qualidade, o que dá azo a que consumidores possam comprar gato por lebre, e podia continuar porque es´ta tudo errado, mas acredito que seja intencional é obvio que alguém ganha com isso.
O que também é obvio é que as pessoas que dão a cara por esta medida vao conseguir muitos votos da malta consumidora e que pensa que a despenalizaçao é "Bué da fixe". Eu sou consumidor... mas não fui enganado.

 

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