terça-feira, dezembro 13, 2005

Alemanha no seu melhor

Na Alemanha, agora sob a auspiciosa chancelaria de uma mulher, país onde a prostituição foi legalizada em 2002, Clare Chapman, de 25 anos, formada em tecnologia da informação (pelos vistos está mal informada) pode ficar sem subsídio de desemprego depois de ter recusado uma colocação que requeria a prestação de serviços sexuais num bordel de Berlim.

O caso acaba de tornar-se público através da edição "online" do jornal Daily Telegraph, onde se explica que, com a legalização da prostituição, os donos dos bordeis (que são obrigados a efectuar descontos e apólices de seguro de saúde sobre seus "trabalhadores") têm acesso às bases de dados oficiais que apresentam as pessoas que andam à procura de emprego.

Segundo a publicação britânica, Clare Chapman recebeu uma carta do centro de emprego da sua área a informá-la que havia um empregador com interesse no seu currículo. A desempregada, quiçá para reforçar a sua empregabilidade, havia referido que tinha já trabalhado num café e estaria disponível para prestar actividade nocturna.

Assim que, à surpreendida candidata se deparou o bordel para exercer a habitual função de subir e descer escadas, Clare recusou de imediato a trabalheira.

Agora, estimado Leitor, deite-se uma ligeira vista de olhos à lei de trabalho em vigor em tão desenvolvido e evoluído país, lei que, naturalmente, foi pensada por um grupelho de "doutas cabecinhas pensadoras" a quem os contribuintes pagam excelentes ordenados para elaborar as normas sob as quais deve gerir-se a tranquilidade de um povo.

"Não há nada na lei para evitar que as mulheres sejam enviadas para a indústria do sexo", declara Merchthild Garweg, um advogado de Hamburgo, explicando que "os novos regulamentos determinam que trabalhar na indústria do sexo já não é imoral, e, por consequência, esses empregos não podem ser recusados sem que se perca o subsídio de desemprego".

Francamente, perante a porta da actualidade e ao cabo de 66 anos de existência, não sei se devo entrar, se devo sair... Mas, entre as duas opções, para onde?!...

No caso em apreço haverá concerteza uma dada confusão que prontamente se esclarecerá. A Angela Merkel decerto não quererá de forma alguma correr o risco de um dia mais tarde, quando estiver no desemprego, ter de fazer sexo oral ao líder da oposição. No entanto, desde que o Bill demonstrou exemplarmente como se procede, não é de admirar e até pode ser muito bom para uma chacheler em fim de carreira. Já não é imoral!...

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